Ficção literária

Poemastros

R$37,90

Pra quem pensou em chamar de Naufragmentos seu primeiro livro de poemas, nada mais justo que tal título, à guisa de repetição sem fim do único livro que sempre damos a público. Público também permaneceu o desastre, aí, na fuça de todos, e engolfando todo mundo. “Tempo ainda de fezes, maus poemas”, diz o poeta maior drummondo, tempo de poemastros.

Poemitos

R$33,90

“Nos poemas aqui reunidos, o autor expõe o ritual de uma elaborada desconstrução do cotidiano, do lugar-comum, da melancolia, das ideologias em espiral, dos pesadelos da subjetividade, da loucura encenada, com a gana de/ ir justo até o fim/ o fundo de tudo,/ do poço, do fosso,/ do copo, do corpo.”

Excerto de Reynaldo Damazio, em orelha da edição impressa (2013).

Poetrastes

R$37,90

O livro discorre muito sobre o país em que vive o autor, sobremodo nesta última quadra, neofascista, a qual o devastou de ponta a ponta, país e poeta. Imerso na barbárie, desacorçoado, emerge de corpo e alma, como que tentando se livrar do traste em cujo depósito nasceu, sobrevive e deve empacotar.

Polir Chinelo

R$38,90

A nova safra de poemas em prosa abriga porção razoável de poemas amorosos, com os quais, visivelmente, se deita e deleita o autor. Mas nem só de Eros vive o poemista em prosa, assegura Iná Camargo Costa: “O leitor que também se dispuser a polir este chinelo sem medo dos acidentes, vai tropeçar numa miniepopeia destes tempos desgovernados e destemperados, sempre resistindo à…

Por que os loucos escrevemos livros tão bons?

R$14,90

“Gostei muito da ideia desse engolidor de vogais… estupenda!”
José Castello

“Gostei muito de Por que os loucos pela originalidade, pelo seguro domínio da forma, pela superposição de realidade e ficção, e pela temática.”
Moacyr Scliar

Por que os loucos escrevemos livros tão bons reúne quinze contos começando por um exercício narrativo cuja forma se assemelha ao tema subjacente a todas as narrativas do livro: o duplo. “O engolidor de vogais”, o primeiro conto, leva ao extremo a demanda por inovação de uma literatura que se autodenomina pós-moderna, erigindo em torno do personagem um muro de isolamento e alienação, que só faz afastá-lo dos potenciais leitores. “Wall Street Journal” é o diário íntimo de um escritor que encontra na doença mental um alívio para sua recusa em escrever, vítima de um misterioso mal cuja semelhança com o Bartleby de Melville parece perturbá-lo. “A pedra”, “O autista literal” e “Writer´s block”, cada um a sua maneira, descrevem escritores em situações-limite com o fazer literário e as saídas, ou melhor, os impasses que encontraram para dar sentido ao inominável em suas obras. “Ks”, “O caso Borges”, “O inconsciente de Schmitz” e “Maupassant” ficcionalizam a biografia de escritores como Kafka e Svevo a fim de examinar as relações entre loucura e escrita literária.

Na verdade, desde a primeira narrativa, passando pelo conto que dá título ao livro, espelho da vida e da obra do dramaturgo Qorpo-Santo, até “Interimário”, recorte biográfico nada lisonjeiro sobre o Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, o que mais chama atenção é o domínio da narrativa, cuja estrutura parece ter sido criada na medida certa para abarcar a superposição de realidade e ficção contidas nesses contos que se aproximam do absurdo da condição humana.

Prazer

R$4,90

A rotina e as mulheres de um garoto de programas, o corpo como trajetória, o prazer como fuga e as fugas do prazer.

Bolívar Torres nasceu em Porto Alegre, mas reside no Rio de Janeiro. Trabalhou como repórter e editor no Jornal do Brasil, e atualmente é editor-assistente no jornal O Globo. Publicou o livro de contos O Cronista, pela Oficina Raquel e o romance Não muito, pela 7Letras.

Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

Profissão: poeta

R$14,90

Oito longas entrevistas com o poeta Armando Freitas Filho cobrindo um período de 15 anos estão no centro deste livro. Nas margens: uma seleção de poemas organizada pelo próprio Armando e um perfil biográfico do poeta escrito por Francesca Angiolillo.Porta de entrada para o universo poético e íntimo de um dos nomes centrais da poesia moderna brasileira. Labirinto da mente e do coração do artista.Prevendo a tentação de oferecermos este livro como uma espécie de “Armando por ele mesmo”, o poeta avisa: “Não se fie muito em quem introduz o seu próprio conteúdo nesses tempos contaminados e perigosos.” Fica o convite para que o leitor se arrisque nessas páginas de registros e tempos múltiplos.

Quebranto

R$11,90

A angústia de um escravo diante da iminência de uma caçada humana. Uma Maria inquieta que reencontra ao acaso o ex-namorado depois de anos. Um balconista de padaria se preparando para os embates de uma melancólica ceia de Natal. Um jovem recenseador, vagando sozinho por espaços vazios e por vezes até fantasmagóricas de tão ermos, na expectativa de reencontrar um antigo e misterioso colega de escola desparecido. Cada um dos personagens deste livro, em certa medida esperançosos e em busca de algum tipo de redenção, nos oferece um generoso encontro com nossas próprias inquietações.

Com uma linguagem simples e personagens cativantes, Marcos Vinícius Almeida se propõe a revisitar um espaço relativamente esquecido na ficção atual: o interior – pobre, periférico e em vias de extinção. E não há qualquer sombra de bucolismo. O interior presente nas dez narrativas aqui reunidas, tanto o geográfico quanto o psicológico, nem sempre é acolhedor. É hostil, e por vezes, até cruel.

Recapitulação

R$4,90

Neste conto inédito, Maria Valéria Rezende revisita nada menos que o romance mais debatido, por leigos e especialistas, da literatura brasileira: Dom Casmurro, de Machado de Assis.

Para o eterno mistério da traição de Capitu, a autora propõe uma solução engenhosa, fazendo jus ao romance, e ilumina questões contemporâneas urgentes. Não seria demasiado afirmar que este conto joga nova luz à leitura do clássico de Machado.

Recitações

R$36,90

Prosseguindo as Citações, e irônico desde o título, pelo declamatório que implica a público ausente, o livro troça com travo, ora amargo, ora picante, da condição solitária do escritor. Não chamando a atenção pública as manobras por vezes circenses, só resta ao poeta reafirmar sua condição de pária no achado literário da cediça fórmula liminar das citações jurídicas — “Faço saber a quantos interessar possa…” ciente que não interessarão a ninguém as intimações poéticas de quem perdeu a autoridade.

Respirando

R$8,90

“Quem tem um alien desenvolvido sofre e faz sofrer. Há relações entre os aliens de duas pessoas que se consomem mutuamente. É tristeza que transborda e machuca, um desperdício de tempo e vida.

Aliens são sabotadores da felicidade. Ao primeiro sinal de bem-estar, lá vêm eles apontando o que está errado, buscando a porta de saída, olhando o que falta, o que poderia ser diferente. Sim, aliens adoram o futuro do pretérito: poderia, deveria, seria, estaria, melhoraria, gostaria. Tudo iria, mas não vai, porque o alien vive da incompletude, da falta, da incerteza, da dúvida. Aliens se alimentam do ideal que não chega.

Aliens detestam dormir junto, pernas enroscadas debaixo do cobertor, Sessão da Tarde em dia frio, pipoca, vinho e bate-papo, música, viagens e todas essas coisas que aproximam as pessoas da essência do encontro. Aliens gostam de jogos, de manipulação, de bancar o detetive, de traição, de culpa, de expor as fraquezas do outro, de torná-lo menor, de virar as costas, de dubiedade, de confundir. Aliens adoram a escuridão, o que não é dito, profecias autorrealizadas. Aliens adoram a frase ‘Eu te disse!’.”

Rua sem Saída

R$4,90

Vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria romance de estreia em 2018 com O peso do pássaro morto, Aline Bei, neste conto que se mantém do início ao fim equilibrando de forma tensa o prosaico e o poético, toca em um dos pontos centrais da vida contemporânea: a solidão.

Rubores

R$14,90

Leandro Jardim publicou anteriormente dois livros de poesia: Todas as vozes cantam (7Letras, 2008) e Os poemas que não gostamos de nossos poetas preferidos (e outros exercícios ensimesmados) (Orpheu, 2010). Desde então, Jardim se dedica à composição em parcerias com músicos como Matheus Von Krüger, Rafael Gryner, Diogo Cavadal e Anna Clara Valente. Ele mantém o blog “Elefantes na varanda” (http://leandrojardim.blogspot.com.br/), dedicado à música e à literatura.

Segundo Ramon Mello, autor de Vinis mofados (Língua Geral, 2009) e Poemas tirados de notícias de jornal (Móbile, 2012), o autor retrabalha sua relação com a poesia na forma da prosa. Assim, Jardim trata de forma delicada o texto e proporciona “um jogo de revelações, simulações e transformações” onde “em cada história acompanhamos a busca pela significação da vida e seus mistérios”. Já Antônio Xerxenesky, autor de Areia nos dentes (2008/2010) e A página assombrada por fantasmas (2011, ambos pela Rocco), afirma se tratar de uma estreia vigorosa. Em seu prefácio, também menciona a ligação entre a prosa e a poesia e a criação literária em si. “Para a sorte do leitor, Leandro Jardim se atira de cabeça em ambos, construindo uma prosa inquieta, repleta de narradores movidos pela curiosidade”, destaca.

Safada

R$9,90

Polêmica, a autora homenageia Catherine Millet e Paulo Coelho numa ousada mistura de orgia e misticismo, sexo e magia. Sua prosa clara e engajada não falha em impactar o leitor para além do bem e do mal. Em tempos de moralismos exacerbados, esta obra é um manifesto pela liberdade, original e divertido, que nocauteia sem medo essas bandeiras empoeiradas.

Segredos e sussurros

R$14,90

Esta é a primeira incursão literária do autor. São contos, crônicas e poesias reunidos em uma ‘conversa fiada’ que vai se criando e recriando sem tempo e sem pressa, como na mesa de um bar imaginário. Ao redor dessas personagens da imaginação, o mundo, visto nas suas andanças e nos seus mistérios cotidianos. Os contos são histórias sem qualquer respaldo em fatos ocorridos: são realidades apenas da imaginação. As crônicas são fantasias sobre reminiscências ao longo…

Segundas pessoas

R$4,90

A leitura como personagem, uma paixão que atravessa páginas: pessoas, segundas, primeiras.

Sergio Leo ganhou o Prêmio Sesc de Literatura 2008 na categoria Contos, com o livro Mentiras do Rio, publicado posteriormente pela editora Record. Em 2014 publicou o livro-reportagem Ascensão e Queda do Império X (Nova Fronteira), sobre o fracasso empresarial do ex-bilionário Eike Batista.

Jornalista desde 1983, já passou por diversos veículos, entre eles: ISTOÉO GloboFolha de S.Paulo eTV Globo. É colunista no jornal Valor Econômico.