26 poetas hoje, publicado em 1976 como resposta dos poetas jovens aos anos de chumbo, volta agora às prateleiras virtuais, exclusivamente em formato digital e definitivamente publicado. Vários dos poetas que despontavam com vigor durante a década de 1970 foram lançados aqui. Hoje são nomes consagrados da literatura brasileira moderna. De lá pra cá, o Brasil mudou, mas não muito. E os artistas que se arriscavam ontem continuam nos ajudando a pensar este novo-velho país. 26 poetas hoje percorreu o caminho de livro visionário a livro mítico, sem perder sua energia contestadora, presente tanto na forma quanto no conteúdo dos poemas. Com organização de Heloisa Buarque de Hollanda, inclui poemas de Ana Cristina Cesar, Francisco Alvim, Roberto Piva, Torquato Neto, Zulmira Ribeiro Tavares, Chacal, entre outros.
O capricórnio se aproxima
R$11,90“Vender enciclopédias”, “trabalhar em banco”, “comer pudim de pão”, “fazer aula de violão” e, finalmente, “ser de capricórnio”. Códigos familiares para assuntos proibidos para as crianças. É percorrendo esse mapa congestionado da linguagem que o leitor vai compreendendo lentamente o enredo cheio de humor e melancolia de O capricórnio se aproxima, do carioca Flavio Cafeeiro.
Primeiro livro do Selo JOTA, que tem coordenação e curadoria de Noemi Jaffe. A ideia original desta coleção partiu do pioneiro e consagrado Oulipo, grupo de escritores entre os quais se incluíam Italo Calvino, Raymond Queneau e Georges Perec. Todos os livros do JOTA partem de um desafio, de restrições narrativas que, por paradoxal que pareça, atuam de maneira a incrementar o texto ficcional.
A linguagem como jogo e a arte como forma. Dois pressupostos que orientam este primeiro livro do JOTA e orientarão os próximos. Libertar a narrativa do lugar confortável da verossimilhança. Provocar no leitor certa desconfiança em relação aos caminhos prontos da linguagem que orientam suas vidas.
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