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Modos inacabados de morrer

ISBN: 9788584742608

Finalista Prêmio São Paulo de Literatura 2017.

“Você sabe o que é ter treze anos, e vivenciar as asperezas da escola, e se apaixonar pela primeira vez, e ter um corpo que não lhe pertence completamente, que nem sempre obedece ou acomoda. Por isso, enquanto Santiago, o protagonista de Modos inacabados de morrer, não consegue se habitar de todo, premiado na loteria da vida com a inadequação extra da narcolepsia, nós, os leitores, vamos entrando na intimidade dessa juventude que todos encontramos em nós. Capturados pelo ritmo da narrativa, pelas delicadezas deste romance de formação e também pela escolha do autor, saborosa e ainda um tanto rara, de contar a história na segunda pessoa. Aqui, o livro bebe do Bildungsroman moderno e das narrativas contemporâneas que também elegem esta perspectiva narrativa, dialogando, por exemplo, com um dos melhores contos de David Foster Wallace de uma maneira bem íntima.”– Moema Vilela

“Você sabe o que é ter treze anos, e vivenciar as asperezas da escola, e se apaixonar pela primeira vez, e ter um corpo que não lhe pertence completamente, que nem sempre obedece ou acomoda. Por isso, enquanto Santiago, o protagonista de Modos inacabados de morrer, não consegue se habitar de todo, premiado na loteria da vida com a inadequação extra da narcolepsia, nós, os leitores, vamos entrando na intimidade dessa juventude que todos encontramos em nós. Capturados pelo ritmo da narrativa, pelas delicadezas deste romance de formação e também pela escolha do autor, saborosa e ainda um tanto rara, de contar a história na segunda pessoa. Aqui, o livro bebe do Bildungsroman moderno e das narrativas contemporâneas que também elegem esta perspectiva narrativa, dialogando, por exemplo, com um dos melhores contos de David Foster Wallace de uma maneira bem íntima.

Entranhados neste “você” que é outro e é nosso, somos carregados cada vez mais dentro da história, enquanto, para Santi, a excitação das novas experiências o arranca para fora de si. Chorar, sentir medo, nadar, até rir pode lhe roubar o controle, apagar sua luz. Pode também deixá-lo à mercê da narrativa dos outros, com suas violências. Com seu perigo. O entrelaçamento das vidas dos personagens vai se desvelando no tempo e nos modos do amadurecimento: devagar e veloz, e sempre com impacto. O autor renova a tensão na mesma constância e regularidade com que o mar lança suas ondas. Sem descanso. Saímos banhados, encharcados de vida.”

Moema Vilela

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