Coletânea de poemas escritos entre 2008 e 2015, período no qual o poeta personagem usou experiências pessoais – solidão, divórcio, depressão, bebedeiras, homoerotismo etc. – como desculpa para escrever sobre o que considera ser uma condição do homem contemporâneo: um ser permanentemente em fuga de si mesmo. Fuga duplamente impossível, porque, desde já, configura também um retorno, mas um retorno sem objeto. Imerso nessa condição absurda, o poeta personagem não deixa, porém, de entrever os momentos de beleza que, raros mas insistentes, contaminam o caos da vida mundana.
À beira do abismo as árvores são azuis
R$14,90São 75 poemas curtos que falam do sofrimento e das breves alegrias de uma relação amorosa. A imagem das árvores azuis, aquelas que ficam distantes, com o verde das folhas tingido pela névoa de uma fria manhã de inverno – como um amor que não se realiza.
Em alguns momentos, a autora brinca com uma felicidade que…
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