Clube dos Escritores 50 mais

O Clube dos Escritores 50+ é um espaço aberto de experimentação para reunir escritores mais velhos que queiram se aventurar no mundo da escrita. Uma iniciativa do grupo FiftiesMais.


As velhas

R$52,90

Este livro da jornalista Adília Belotti, resultado do Proac 24/2022, reúne doze contos intitulados conforme as personagens que os protagonizam. Todas são mulheres velhas, vivendo em São Paulo. Algumas se conhecem, outras apenas se cruzam nas ruas da cidade, às vezes formam vínculos misteriosos, imersas em…

Coletânea

R$40,00

O que sentem, pensam e fantasiam os maiores de 50, 60, 70, 80, 90 e mais, diante da tela em branco.

“Precisamos de uma tela em branco”, decidiu o psicanalista e dramaturgo Sergio Zlotnic, em um encontro de amigos. Nascia ali o Clube dos Escritores 50 +, um espaço livre e aberto para acolher a imaginação dos escritores maiores de 50.

E o resultado dessas experiências é uma coletânea de contos, crônicas e poemas, produzidos por um grupo de velhos incríveis…

Contos do divã

R$14,90

A ideia de escrever sobre psicanálise é antiga. O meu desejo era o de compartilhar com os colegas um tipo de experiência pouco usual entre nós, ou seja, falar de modo coloquial sobre o fazer psicanalítico. Interessava-me também levar o assunto para fora de nosso campo, abrir fronteiras a pessoas interessadas, mas não afeitas à linguagem técnica.

Heitor

R$9,90

O mal é misterioso. Se o bem é um trabalho contínuo e interminável da civilização, o mal se parece com uma semente primitiva e intocável, que fica ali, à espera. Numa prosa breve e penetrante, sem poupar em nada o leitor já meio sufocado, a autora, que também é psicanalista, conta de narrar os fatos, pensamentos e reações dos personagens sem resvalar para julgamentos e autocomplacência. – Noemi Jaffe

Amores e tropeços

R$9,90

Do embate amoroso, o corpo é o palco privilegiado. “Por que os corpos se entendem, mas as almas não”, explica o verso de Manuel Bandeira. Um movimento de alma, de espírito ou de uma instância psíquica pode ser o estopim deste embate, porém quando o pensamento chega à carne ou ao estômago, quando engendra gestos, buscas, fugas ou a percepção da existência – ou da ausência – de outro corpo, só então se vislumbram as questões essenciais de cada ser humano. Em Amores e tropeços, Sylvia Loeb cria instantâneos da vida cotidiana em que as personagens são flagradas no momento exato em que o embate amoroso, com seus gozos e tombos, se dá – entre os seres, no interior dos seres. Nestes momentos, suas angústias, desejos, silêncios, dores e pulsões de vida e morte são transformados em literatura pela pena habilidosa e sensível da escritora.

Segredos e sussurros

R$14,90

Esta é a primeira incursão literária do autor. São contos, crônicas e poesias reunidos em uma ‘conversa fiada’ que vai se criando e recriando sem tempo e sem pressa, como na mesa de um bar imaginário. Ao redor dessas personagens da imaginação, o mundo, visto nas suas andanças e nos seus mistérios cotidianos. Os contos são histórias sem qualquer respaldo em fatos ocorridos: são realidades apenas da imaginação. As crônicas são fantasias sobre reminiscências ao longo…

Homens

R$14,90

De A a Z, homens de todos os tipos. Para todos os gostos. Reunidos em um mesmo livro. Escrito por uma mulher que sabe o que quer. Solta o verbo na medida. Certa e concisa.

Sylvia Loeb é minha amiga. Ainda bem. Explico: a agudeza com que ela mergulha no universo masculino. Na alma do macho ferido. Do macho amado. Machucado. Uma galeria viril de personagens líricos.

Sim, não é uma reunião de contos raivosos. Vingativos. É um novo olhar lançado. Com precisão e delicadeza. Inclusive ao próprio universo feminino. Sem ser – longe de ser – prosa de “mulherzinha”, aviso. E digo: é literatura das boas. Essa que vai nos levando por outros caminhos. Inaugurando, a cada frase, outros sentidos.

Lê-se rapidinho. De Adão a Zenon é um salto. Às vezes mortal, às vezes apenas um salto. De carinho. É um livro afetivo, creio. Um testamento para todos os sexos.

Lembra-me, de alguma forma, escritoras como Ivana Arruda Leite, que escreveu Falo de Mulher. Ou até as Mulheres geradas por Eduardo Galeano. Sylvia, nesta sua mais que bem-vinda criação, filia-se a esses dois autores, digamos, no que há de melhor neles: pensamento, provocação, evocação. E sensibilidade à pele, ao toque, ao desmanche.

Livro para deixar qualquer leitor nu. Explico: a cada uma das mininarrativas, foi esta a sensação que eu tive durante a leitura. A de que a autora, misteriosamente, e com que requinte, veio e tirou, sem medo, a roupa de todos nós. Homens, humanos, enfim, a sós.

Marcelino Freire