Ficção

Só por hoje

R$4,90

“Veneno, Tião repetiu, sem convicção. Ele deslizou os dedos no pescoço, na altura do gogó, como que para dissipar uma espécie de travo amargo na garganta, lembrando-se, em seguida, de um livro que lera, a escritora sussurrando nos seus ouvidos: gosto dos venenos mais lentos; das bebidas mais fortes; dos cafés, os mais amargos (…) tenho um apetite feroz.”

Mais um conto exclusivo de um instigante autor contemporâneo. Alexandre Staut nasceu em Pinhal (1973). É autor dos romances “Jazz band na sala da gente” (2010) e “Um lugar para se perder” (2012); além do infantil “A vizinha e a andorinha” (2014).

Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

Sobreviventes

R$4,90

“O rosto do seu pai não está em nenhuma fotografia, escreveu. É um nome numa carta, uma fileira de letras erguidas no ar. O rosto da sua mãe está numa única foto dada pelo avô com a sentença, foi o que restou.” Uma tocante narrativa onde a memória e a fotografia investigam a solidão da existência. Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

Sol sobre nuvens

R$14,90

“Com arrojo e competência, unindo materialidade plástica e diafaneidade de escritura, plasmando metonímia, metáfora e metalinguagem – fisicalidade “metafísica – a poeta “reamalgama” corpo e alma na matéria da palavra. Ar, Corpografia, Os poros flóridos arejam e aromam a poesia brasileira dos nossos dias.” – Augusto de Campos

Somos diferentes mas parecidos e outras ideias

R$9,90

Por meio de ilustrações e de uma linguagem simples e poética, este livro aborda a questão do preconceito em suas mais diferentes facetas e, numa segunda parte, nos fala de solidão e liberdade. Certamente, uma leitura para todos os tamanhos.

Somos todos zumbis

R$11,90

Somos todos zumbis é uma comédia tropicalista que mistura a série de TV The Walking Dead com o filme Jogos Mortais. Num futuro próximo, o mundo é dominado por uma imensa corporação e o politicamente correto virou lei. Os zumbis já foram aceitos socialmente (tal como os vampiros do seriado True Blood) e são considerados o tipo de funcionário ideal. Afinal eles não pensam, não tem crise ética, agem mais do que falam, sabem trabalhar em grupo e não tem medo da morte. Além disso, um zumbi bem treinado aprende a articular palavras e consegue decorar até 10 mil frases, como poesias do Paulo Coelho e aforismos de música sertaneja! Um sucesso!

É nesse mundo que o jovem nerd Galileu entra na UPP (Universidade Pública para o Privado) onde as cotas para zumbi já passam dos 50%. O curso em si é um imenso reality show para testar a fidelidade do aluno para virar celebridade. É ali que Galileu irá se envolver num triangulo amoroso — com uma humana e um colega zumbi — e em uma revolução para derrubada do apresentador e CEO Sandro Malluco, controlador de todo Império Zumbi.

Muito amor, muito morto e muita revolução numa comédia política tropicalista recheada de cultura pop. ”

Venha se divertir com Somos todos zumbis.

Sonetos em prosa & poemicos

R$9,90

Sonetos em prosa, que abre o volume, reage por assim dizer à impressão visual que tivemos, jovem ainda, ao deparar os sonetos shakespearianos. E quando digo impressão visual, não faço figura, é isto mesmo, impressão retida em retina, os catorze versos de negro no deserto da página luzindo, com seu dístico final entrado – e saindo da combalida caravana, à moda de beduínos se desgarrando sabe Alá por obra de qual miragem. Que diabos tem que ver com essa alegoria desengonçada o bardo inglês, não me perguntem. Que diabos também tinha eu de soletrá-lo com meu inglês vigário?! O que se pode perguntar, é o que sempre me pergunto, por que publicar “poesias” quem não é poeta? Quem nunca…

Sopros de Morfeu

R$9,90

Um monólogo com o “deus” do sono, contando-lhe nuances do seu despertar, de como vê a casa a sua volta, das sensações que os primeiros raios de sol lhe imprimem. Percebe que ao acordar, todas as coisas ainda dormem: os mares, e também as árvores, cujos ventos demoram para assoprar-lhes as folhas. A poesia de Lana não tem pressa e entra em simbiose com todas as coisas da criação.

Space Boy

R$4,90

“Já tive amigos de tudo o quanto é idade; da sua idade, inclusive, mas foram todos embora. Por causa do sexo. Acabam sempre indo atrás das mulheres, depois que crescem. O sexo é muito importante para eles. Todos os meus amigos de infância foram embora por causa do sexo. Enfim, para onde eles vão que não voltam é o que eu queria saber. Vai ver se embrenham pelos sexos das mulheres e desaparecem escuridão adentro. Eles nunca voltam. Nenhum deles.”

Uma tocante narrativa de um dos mais instigantes escritores contemporâneas.

Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

Sujeito Oculto

R$14,90

Plágio. Remix. Apropriação. Qualquer que seja a palavra usada, o tema subjacente a este romance premiado com a Bolsa Petrobras de Produção Literária é roubo. Com todas as letras. Construído a partir de um corta e cola de palavras e frases subtraídas de outros livros, num processo de montagem explicitado pelo ousado projeto gráfico, Sujeito oculto cria um jogo de espelhos infinitamente recuado em que o autor nunca é quem parece ser.

Afinal, quem seria o autor deste romance senão mais um personagem, que apenas não sabe que está participando do jogo literário? Tecido a partir de citações, frases feitas e ideias de segunda mão, Sujeito oculto embaralha deliberadamente conceitos como autenticidade e originalidade, mesclando gêneros como ficção, biografia e crítica literária.

E levanta a questão: é possível ser, ao mesmo tempo, original e cópia? A resposta a essa e outras perguntas pode estar nas margens dos livros de uma aspirante a escritora que morre pouco tempo depois de ter feito um seguro de vida. Nos depoimentos de um homem que descobre por meio de frases soltas e sublinhadas a vida secreta da mulher que perdeu para sempre. Ou ainda na reação da jovem esposa que lê estes mesmos livros com outros olhos, dez anos depois. Ou nos rastros deixados por uma autora premiada que não se importa de ser vista como falsificadora, porque assim encobriria a verdadeira natureza de seu romance. Ou mesmo no posfácio de um crítico que tenta guiar o leitor em um labirinto de referências literárias e espelhamentos que encobrem um drama familiar de forte carga emocional.

A trama tem todos os elementos de um romance clássico: amor, ódio, traição, ambição, personagens marcantes, reviravoltas e até uma morte suspeita. Com o tempo, percebe-se que o enredo tradicional e a forma inovadora tratam de temas correlatos: filiação, herança e apropriação.
E roubo.

Tamanho não é documento

R$9,90

Um anão apaixonado por uma giganta e vice-versa. Um amor entre diferentes sempre tem desafios, não é verdade? Mas, nessa história delicada e divertida, o anão Nanico e a giganta Nana conseguem reconhecer e aceitar suas diferenças, respeitando um ao outro e assim, vivem a sua paixão! Para isso contam…

Tantos anônimos e um ou outro com certidão

R$14,90

“O primeiro livro de Guilherme Figueira é obra de artista.

Tem forma e é profundo.

São cinquenta histórias, contadas com baixíssimo orçamento de palavras, o que faz com que cada frase que o autor escreva mereça o máximo aproveitamento.

Apesar da deliberada economia de verbos, Tantos Anônimos e Um ou Outro com Certidão não é um livro de histórias curtas.

As histórias que se contam neste livro não é só o que o autor escolheu para narrar.

Muito mais extenso é o que escolheu para não narrar e, generosamente, deixa ao leitor o prazer da reverberação.

Com astúcia de poeta, Guilherme Figueira desnuda suas criaturas em vez de descrevê-las e, ao escolher revelar certos detalhes de suas biografias ou sublinhar determinados traços de seus temperamentos, consegue apresentar personagens complexos em poucos versos, como faz um bom letrista de música.”

João Falcão

Tempo de amar

R$14,90

Um romance apaixonante que se desenrola em meados do século 19 no Rio de Janeiro e relata a vida de uma família que acredita e luta por uma sociedade mais justa.

Uma história envolvente que aborda temas como: preconceito, vingança, amor e superação.

Uma obra que transita entre dois mundos com simplicidade e harmonia.

Terra do nunca

R$4,90

Da magia da infância para o olhar ensimesmado da vida adulta: uma narrativa sobre imaginação e redenção, de um dos grandes contistas da nova geração. Sérgio Tavares, cujo livro de estreia, Cavala (2010), venceu o Prêmio SESC de Literatura em 2009 na categoria Contos, é autor também de Queda da própria altura.

Formas Breves é um selo digital dedicado ao gênero conto. Seu único princípio é a qualidade. Com traduções diretas e exclusivas de grandes clássicos do conto universal ou com narrativas da nova geração de escritores em língua portuguesa, Formas breves é um ancoradouro desta galáxia chamada conto.

Térreo

R$11,90

O octogenário Alceu Vianna Rodrigues passeia por suas lembranças amorosas, subindo e descendo, ininterruptamente, num elevador comercial sempre lotado, de onde se recusa a sair. Numa linguagem arrojada, em que recordações são entrecortadas por vozes de diferentes interlocutores, a autora promove um percurso original e surpreendente.

“Em seu livro de estreia, Izilda Bichara traz para nossa literatura um espaço pouco utilizado em contos e romances: o elevador. É verdade que esse meio de transporte tão banal, tão vertical, tem aparecido com certa frequência no cinema e na tevê. Mas não da maneira original como Izilda maquinou. No cinema e na tevê o elevador só vira protagonista quando quebra ou para por falta de energia elétrica, aprisionando as pessoas contra a sua vontade. Nesta breve ficção de Izilda — podem ficar sossegados, os leitores cardíacos — o elevador não quebra nunca. Seria óbvio demais. A tensão entre os enclausurados pega fogo de outro modo.

Na cadência das polias e das engrenagens, as lembranças do doutor Alceu vão ladeira acima, ladeira abaixo. É tão estranha e pungente a persistência do velho advogado, que logo começamos a simpatizar com ele. A torcer por ele. A sussurrar em seu ouvido:

— Não desce, não, Alceu.”

(trecho do prefácio de Luiz Bras)

The book is on the tablet

R$14,90

“Em ‘Dezembros’, crônica sobre como era o Natal de sua infância, Alberto Villas conta que tudo começava quando seu pai descia do sótão com vários caixotes cheios de coisas: personagens do presépio, bolas de árvore, enfeites variados e discos de vinil com canções natalinas. Os objetos vinham forrados…