Ficção

Crimes em vermelho

R$7,90

Todas as vidas, por mais simples que possam parecer, guardam segredos e, invariavelmente, eles são a causa de todas as mortes. O que existe em comum entre obras de arte, dois corpos mutilados em forma de cruz e um líquido vermelho? Aparentemente nada os liga, exceto aquilo que se encontra no passado obscuro, nas profundezas da alma. E é esse quadro de destruição e morte que encontram o investigador Ulisses e o misterioso Dr. Foster, um psiquiatra forense que almeja ser uma estrela da literatura. Eles devem encontrar o autor dessas atrocidades, isso se ele não os encontrar antes. Crimes em vermelho é a saga desses dois homens que buscam respostas para tantas perguntas, além de se depararem com tantas surpresas e reviravoltas inesperadas ao longo de sua insólita aventura.

Crônica de segunda

R$11,90

Crítico e cronista, Victor da Rosa vem despontando como uma das presenças mais animadoras das novas gerações. Bastante desenvolto para sugerir diálogos entre fragmentos da cultura erudita ou não e registros de toda ordem da experiência social e pessoal, conhecendo a tradição do gênero crônica no Brasil, Victor da Rosa assina há tempos uma coluna no Diário Catarinense em que mistura crônica, crítica, diário e ensaio, cobrindo um arco que vai desde os acontecimentos mais comezinhos aos grandes temas que mobilizam a sociedade. E isto tudo com singular humor.

Crônica por quilo

R$19,90

Sátira política, crítica aos costumes, paródias, microrrelatos, poesia engraçada, aforismos, contos surreais, ficção científica de humor, personagens improváveis. Tudo a serviço da avacalhação ampla, geral e irrestrita; já que, “quando não se pode construir nada de bom, o que nos resta é esculhambar”, defende o cronista.

Sobre Carlos Castelo, que também foi fundador do grupo musical Língua de Trapo, pouco se sabe. E, dizem, ele aprecia isso. Luis Fernando Verissimo assevera que trata-se de uma raridade no panorama da crônica brasileira. Ruy Castro costuma dizer que, quando quer rir e se irritar, lê uma máxima de Castelo. E o crítico literário Manuel da Costa Pinto o coloca no mesmo rol de Millôr Fernandes e Verissimo, pelo “faro para o cômico e para as contradições do presente – satirizados na linguagem do presente”.

Confira nessa insólita reunião de 88 crônicas se o que atestam sobre Castelo é verdade. Nos tempos de hoje, mesmo com tantas louvações, nunca se sabe o que é real e o que é Fake News. 

Crônicas da Bruzundanga

R$20,90

Os textos selecionados para esta edição tratam, por um lado, daquilo que Lima Barreto chamava de literatura militante, e, por outro, como essa atuação acontecia nos periódicos. Nesse sentido, o leitor tem aqui uma mistura de ensaios, crônicas, contos e cartas que discutem a inserção do escritor naquele princípio de sociedade de massa no Brasil. Junto com a caricatura, a fotografia e o cinema, a literatura breve era, naquele momento, um dos meios mais eficazes nos esforços de comunicação de massa. Lima Barreto vê nesse novo contexto uma possibilidade de utilizar a arte literária como motor de mudança de mentalidades, focando principalmente o público de trabalhadores de colarinho branco que surgiam naquele momento, muitos deles recém-alfabetizados, e que se espalhavam pelos subúrbios das grandes cidades ou viviam em outras regiões do país.

O conto “A nova Califórnia” inicia a seleção que aqui apresentamos. A versão que trazemos a público pela primeira vez foi publicada originalmente na Revista Americana em março de 1911, e é não só um exemplo da intensa relação que o autor manteve com a imprensa e de sua perspectiva sobre o que significava fazer literatura na emergente sociedade de massas, mas também de sua crescente reputação no meio literário da época.

O ensaio “A literatura militante de Lima Barreto”, de autoria do pesquisador e organizador desta obra, Felipe Botelho Corrêa, abre o livro.

Curriculum Vitae

R$9,90

Cada um dos 50 capítulos de “Curriculum Vitae” representa uma das 50 perguntas mais frequentes em entrevistas de emprego. De um lado uma entrevistadora, de outro mais um desempregado. Tudo muito corriqueiro, não fosse o entrevistado ser Antônio Lobato dos Reis, um homem que não gosta de trabalhar e que não faz a menor questão de esconder isso. Com a premissa de que vida nenhuma cabe num curriculum vitae, o ultra-sincero Antônio vai nos contando da sua, tão complexa como todas, pelas horas que duram sua dança de passos nada ensaiados entre ele e sua entrevistadora.

Dárlin

R$9,90

Pequeno-burguês quarentão, paulistano, metido a intelectual e esquerdista, topa garota de programa meio misteriosa que o arrebata e conduz ao inferno e inferninhos da megalópole.

Vazada em primeira pessoa, Dárlin, de Airton Paschoa, é narrativa que implode as convenções da prosa, criando dos estilhaços e rastilhos uma linguagem vertiginosa, a um tempo poética e patética, oswaldianamente carregada de amor e humor. A ligá-los, e eletrizá-los, não falta o conhecido e oculto condutor humano: a dor.

Delegado Tobias 1 – O assassinato do autor

R$4,90

Primeira de cinco partes do e-folhetim Delegado Tobias. Entenda como tudo começou.

Ricardo Lísias morreu. Ricardo Lísias é acusado de assassinato. Quem é Ricardo Lísias? Escritores, críticos e jornalista aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.

Durante toda a semana de lançamento de Delegado Tobias 1, o e-book se manteve entre os mais vendidos na categoria ficção das lojas apple, amazon e livraria cultura, e causou grande repercussão nas redes sociais. Para muito além da divulgação, a própria trama passou a ser construída no Facebook com ativa participação dos leitores. A ficção ultrapassa os limites do suporte livro para em seguida tragar de volta para dentro do livro a realidade que dela se aproxima.

Tudo se embaralha nesse vibrante folhetim pós-moderno. Verdadeiro, falso e fictício a todo momento se chocam para causar curtos circuitos na recepção da informação. Literatura de qualidade questionando questões centrais da vida em rede.

Delegado Tobias 2 – Delegado Tobias & Delegado Jeremias

R$4,90

Segunda parte do folhetim online Delegado Tobias.

O mistério sobre a morte do autor Ricardo Lísias continua.

O chamado “Caso Lísias” vai parar nas redes sociais e a privacidade das personagens é invadida.

A Justiça é acionada e a trama vai se tornando mais densa. Entra em cena o pragmático Delegado Jeremias.

No centro do mistério permanece a polêmica sobre autoficção.

Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.

Delegado Tobias 3 – O começo da fama

R$4,90

Terceira parte do folhetim online Delegado Tobias.
Surge um terceiro Ricardo Lísias!

O Delegado Jeremias fecha o cerco sobre os suspeitos.

O Delegado Paulo Tobias, afastado do caso, entra para a carreira literária.

Falso, fictício ou verdadeiro? Afinal, o chamado “caso Lísias” é ou não é ficção?

Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.

Delegado Tobias 4 – Caso Lísias é realidade

R$0,00

Quarta parte do folhetim online Delegado Tobias.

Justiça coloca um ponto final no mistério e decide: “Caso Lísias é realidade”.

Delegado Tobias comemora: “autoficção!”. Ricardo Lísias é considerado foragido.

Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.

Delegado Tobias 5 – Os documentos do inquérito

R$0,00

Quinta e última parte do folhetim online Delegado Tobias reúne a maior parte do material que circulou no Facebook como forma de extensão da criação literária da trama.

O fato de essa documentação se tornar um arquivo não quer dizer evidentemente que não possa, em outra hora, virar outra vez uma obra viva.

Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.

Desencontos

R$34,90

O livro traz contos que nada contam, insinua o título, senão a impossibilidade de contar, integralmente, autenticamente; contos mais esboçados que desenvolvidos; contos que desencontam e desencantam, à feição sombria da sociedade que os deu à luz, brotados mas embotados.

Desordem

R$9,90

A antologia de contos “Desordem” é o primeiro livro financiado de forma colaborativa pela Bookstorming. É o resultado de um projeto pensado com o objetivo de reunir autores que, em comum, têm a maturidade de uma escrita verdadeiramente contemporânea, ousada e instigante. Em cada um dos sete autores que fazem parte do livro, o leitor encontrará um prazer distinto, estimulado de forma magistral por narrativas pessoais e universais, que tomam as melhores tradições literárias como referência ao mesmo tempo em que as subvertem. Cristiano Baldi, Erika Mattos da Veiga, Katherine Funke, Natércia Pontes, Olavo Amaral, Patrick Brock e Paulo Bullar. Se você ainda não conhece estes nomes, bem-vindo à literatura brasileira do presente.

Deus devolve o revólver

R$19,90

Libreto do álbum Deus devolve o revolver reúne 16 poemas inéditos de Régis Bonvicino. Nas palavras do crítico Alcir Pécora, que assina o prefácio, são “poemas de mastigar pedras – não as dos agrestes, como as de Cabral, ou as de ferro, como as de Drummond, mas é óbvio que o construtivismo do primeiro, como o desengano lírico do segundo são um legado decisivo para a poesia de Régis. Poemas de mastigar ruínas dos centros das grandes cidades brasileiras, de que São Paulo é o exemplo por antonomásia, tendo por centro os seus acampamentos ubíquos de lumpens, cuja figura mais desamparada e fora de controle, mais impossível de assimilar à vida civil, é o noia”.

Diário Pandêmico

R$29,90

O livro Diário Pandêmico conta a experiência de Diogo, um adolescente de 13 anos que narra sua vivência em um diário, iniciando seu processo na pandemia de COVID-19. O diário é escrito de maneira sensível, sendo possível compreender as ideias e sentimentos…

Dinâmica da evaporação de corpos sólidos

R$9,90

São Paulo, primeira metade da década de 90. Surge uma pedra no meio do caminho. O crack está espalhado pelo centro e pelas periferias, modificando o panorama do comércio e do uso de drogas ilegais. Para os usuários, a velocidade do mundo se acelera: o efeito é rápido e explosivo, e o sequestro do cotidiano é implacável. Para a cidade, o extenso vocabulário do submundo ganha novas entradas: uma cracolândia produzindo legiões de zumbis, que se deslocam por cenários pós-apocalípticos. Para Ricá, a entrega da rotina ao automatismo de baixo custo da pedra é uma experiência abortada, uma simples lembrança. Mas, vinte anos depois, as reverberações vêm à tona de forma avassaladora, e ele se vê obrigado a mergulhar nos escombros da memória para reconstituir sua idade da pedra. Quando tudo o que fazia obedecia à dicotomia do descolar-e-usar, quando o valor de uma mercadoria era medido por sua capacidade de se converter em pedrinhas amareladas embrulhadas em papel alumínio. Quando o que determinava suas ações era a dinâmica da evaporação daqueles pequenos corpos sólidos.

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