Autor(a)

Flávio Ulhoa Coelho

Livros do(a) Autor(a)

A turma do Costa e o desafio de Xadrez

R$9,90

Bebeto e Thaís estão organizando a equipe que defenderá o Costa no desafio de xadrez contra o colégio Arquimedes Correia. O Costa é o colégio Ministro Costa Manso da Rua João Cachoeira, onde o autor estudou por vários anos.

Professores do Costa, seu diretor, rígido mas bonachão, os jogos de handebol com o goleiro Pio, a torcida barulhenta, o tradicional canto de guerra, a vida no pátio interno e todo o seu dia a dia formam o pano de fundo para essa aventura.

Bebeto e Thaís encontram Marquinhos, que terá que superar sua timidez e seus medos para mostrar que é realmente bom no xadrez. Isso, é claro, se torna mais fácil a partir da amizade que vai se formando entre eles.

Ao longo do livro, Bebeto e Thaís relembram os momentos em que aprenderam as regras básicas do jogo e divertem-se muito desafiando-se mutuamente.

Contos que conto

R$9,90

O livro Contos que conto foi um dos premiados na categoria conto da “V Bienal Nestlé de Literatura Brasileira” em 1991 e publicado, como parte do prêmio, pela Editora Estação Liberdade. Esgotado, o livro agora sai no formato e-book pela e-galáxia. Assim se referiu ao livro o escritor e crítico Muniz Sodré:

“Há uma espécie de “minimalismo” nos contos de Flávio Coelho, que consiste não no mero encurtamento dos textos, mas em insuflar na prosa o espírito da economia de meios e da repetição calculada de situações, de tal maneira que o tema vibra constantemente sob as frases. E aí está uma virtude de escritor: provocar isomorfismo entre a forma e a fabulação, para que permaneçam no leitor o tom, a eventual musicalidade do texto. 

Isso é muito evidente em contos como “Postal” e “Quatorze toques, geralmente”, não tão evidente em outros (onde às vezes a linguagem se enrijece por certos anacronismos de expressão), mas não há dúvida nenhuma de que em “Contos que conto” acontece essa intervenção singular na língua a que se tem chamado de estilo. O universo homogêneo e recorrente que emerge da criação é o nosso velho quotidiano, perscrutado com lente especial. 

Não deixa de ser reconfortante verificar que, em meio à crise da palavra escrita e à banalização da narrativa pelo lixo literário, a literatura resta, germinal, como semente de verde na fresta do asfalto.”