Autor(a)

Izilda Bichara

Livros do(a) Autor(a)

50 anos daquele 64

R$9,90

50 anos daquele 64 é o fanzine que o Coletivo Martelinho de Ouro preparou para pensar o Golpe de 1964. Idealizado por Marcelino Freire para ser distribuído na Vigília pela Liberdade, que aconteceu em São Paulo, no Espaço dos Satyros, entre 30 de março e 1º de abril de 2014, traz contos, crônicas e ilustrações sobre medo e falta de liberdade no período da ditadura.

O projeto gráfico e as ilustrações são de Rodrigo Terra Vargas. A organização é de Regina Junqueira. O Coletivo Martelinho de Ouro é formado por Concha Celestino, Cris Gonzalez, Deborah Dornellas, Eliana Castro, Fatima Oliveira, Flávia Helena, Gabriela Colombo, Gabriela Fonseca, Izilda Bichara, Lucimar Mutarelli, Paula Bajer Fernandes, Regina Junqueira, Silvia Camossa e Teresinha Theodoro.

Achados e perdidos

R$14,90

Em Achados e Perdidos, primeiro livro do Coletivo Martelinho de Ouro, treze escritoras relatam venturas e desventuras relacionadas a coisas, pessoas e sentimentos que sumiram ou surgiram no cotidiano.

Perder o chão, a hora, a virgindade, a memória, a dignidade; achar uma pista, um velho amor, uma cobra, a dentadura. Impossível, nestes 42 contos, o leitor não se identificar e se deleitar com as situações. Dramáticas, cômicas, poéticas, realistas, fantasiosas, as pegadas são tão variadas quanto os estilos e os objetos em questão.

A primeira edição impressa de Achados e Perdidos, Editora RDG, esgotada, foi lançada na Balada Literária de 2013, evento sob curadoria de Marcelino Freire.

Térreo

R$11,90

O octogenário Alceu Vianna Rodrigues passeia por suas lembranças amorosas, subindo e descendo, ininterruptamente, num elevador comercial sempre lotado, de onde se recusa a sair. Numa linguagem arrojada, em que recordações são entrecortadas por vozes de diferentes interlocutores, a autora promove um percurso original e surpreendente.

“Em seu livro de estreia, Izilda Bichara traz para nossa literatura um espaço pouco utilizado em contos e romances: o elevador. É verdade que esse meio de transporte tão banal, tão vertical, tem aparecido com certa frequência no cinema e na tevê. Mas não da maneira original como Izilda maquinou. No cinema e na tevê o elevador só vira protagonista quando quebra ou para por falta de energia elétrica, aprisionando as pessoas contra a sua vontade. Nesta breve ficção de Izilda — podem ficar sossegados, os leitores cardíacos — o elevador não quebra nunca. Seria óbvio demais. A tensão entre os enclausurados pega fogo de outro modo.

Na cadência das polias e das engrenagens, as lembranças do doutor Alceu vão ladeira acima, ladeira abaixo. É tão estranha e pungente a persistência do velho advogado, que logo começamos a simpatizar com ele. A torcer por ele. A sussurrar em seu ouvido:

— Não desce, não, Alceu.”

(trecho do prefácio de Luiz Bras)