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Há som, quando uma árvore desaba numa floresta, se não tiver alguém para ouvir? Não, a queda da árvore gera vibrações. O som só ocorre se elas forem percebidas por um ser vivo!
Talvez o que eu perceba como uma cor e cheiro, não é exatamente igual à cor e cheiro que você percebe, e isso nunca saberemos.
Quando olhamos para um céu estrelado, vemos um antigo mosaico temporal, já que a luz que chega até nós partiu de cada estrela há muito tempo, e em momentos distintos.
O que enxergamos depende de nossas expectativas, daquilo que esperamos encontrar, embrulhadas em emoções de medo, raiva, compaixão…
Pessoas, escolas, livros, palavras escritas ou ditas também nos mostram o mundo, sob variadíssimas formas que dependem da experiência pessoal, aprendizado, imaginação, memória, e valores. Conhecer o mundo é um exercício de conexão.
A comunicação é o processo por meio do qual fazemos as trocas de mensagens – o que nos aproxima e o que nos distancia do outro. Pela maneira como usamos nossos sentidos, nossos conhecimentos, emoções, experiências e motivação construímos uma ponte ou uma barreira entre nós e os outros.
Cá Entre Nós é uma tentativa de facilitar a construção de pontes.
É possível evitar o conflito? Como resolvê-lo? Afinal, o conflito tem que existir? Qual o papel da comunicação no conflito?
Existe um mundo ideal, o mundo utópico, dos desejos, dos sonhos. Porque não podemos tocá-lo, medi-lo, não significa que ele não seja real. O nosso desejo o torna possível.
O conflito não existe nesse mundo desejado, mas está na rotina das nossas experiências diárias.
Conflitos podem ser evitados, quando impedir que eles aconteçam é a intenção daqueles que divergem.
O confronto é necessário; o conflito não.
Não temos, cada um de nós, onipotência ou sabedoria para conduzir sempre o outro e a nós mesmos a uma opção pacífica. Temos a nós mesmos, como um imenso laboratório para desenvolver a tolerância e as habilidades para praticarmos a sabedoria pela comunicação, que é a nossa capacidade maior.