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Primeira de cinco partes do e-folhetim Delegado Tobias. Entenda como tudo começou.
Ricardo Lísias morreu. Ricardo Lísias é acusado de assassinato. Quem é Ricardo Lísias? Escritores, críticos e jornalista aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.
Durante toda a semana de lançamento de Delegado Tobias 1, o e-book se manteve entre os mais vendidos na categoria ficção das lojas apple, amazon e livraria cultura, e causou grande repercussão nas redes sociais. Para muito além da divulgação, a própria trama passou a ser construída no Facebook com ativa participação dos leitores. A ficção ultrapassa os limites do suporte livro para em seguida tragar de volta para dentro do livro a realidade que dela se aproxima.
Tudo se embaralha nesse vibrante folhetim pós-moderno. Verdadeiro, falso e fictício a todo momento se chocam para causar curtos circuitos na recepção da informação. Literatura de qualidade questionando questões centrais da vida em rede.
Segunda parte do folhetim online Delegado Tobias.
O mistério sobre a morte do autor Ricardo Lísias continua.
O chamado “Caso Lísias” vai parar nas redes sociais e a privacidade das personagens é invadida.
A Justiça é acionada e a trama vai se tornando mais densa. Entra em cena o pragmático Delegado Jeremias.
No centro do mistério permanece a polêmica sobre autoficção.
Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.
Terceira parte do folhetim online Delegado Tobias.
Surge um terceiro Ricardo Lísias!
O Delegado Jeremias fecha o cerco sobre os suspeitos.
O Delegado Paulo Tobias, afastado do caso, entra para a carreira literária.
Falso, fictício ou verdadeiro? Afinal, o chamado “caso Lísias” é ou não é ficção?
Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.
Quarta parte do folhetim online Delegado Tobias.
Justiça coloca um ponto final no mistério e decide: “Caso Lísias é realidade”.
Delegado Tobias comemora: “autoficção!”. Ricardo Lísias é considerado foragido.
Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.
Quinta e última parte do folhetim online Delegado Tobias reúne a maior parte do material que circulou no Facebook como forma de extensão da criação literária da trama.
O fato de essa documentação se tornar um arquivo não quer dizer evidentemente que não possa, em outra hora, virar outra vez uma obra viva.
Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.
O grande engodo – Marcos Nobre
O cientista político pensa a chegada da extrema-direita no mundo e no Brasil, os impasses das ciências humanas para entender a realidade atual, o esvaziamento da ideia de futuro e o papel das lutas identitárias em cenário de esgotamento democrático.
Olhar como construção – Agnaldo Farias e Tuca Vieira
O crítico e professor da FAU analisa o ensaio fotográfico Dead End, de Tuca Vieira, que ilustra esta edição da revista. Gentrificação e arquitetura são os termos principais do jogo do olhar entre o dado e o construído.
Cágado – Ana Paula Pacheco
Entra em cena o nonsense nessa comédia ligeira como tentativa de dar conta do momento Bolsonaro do país.
Freud como grão-burguês e o patriarcado na psicanálise – Alessandra Martins Parente
A psicanalista se debruça sobre o “Moisés” de Freud seguindo os passos de Walter Benjamin e Willy Haas em “De cidadão do mundo a grão-burguês”.
Ensaio sobre a origem das línguas –Jean-Jacques Rousseau
Nova tradução e na íntegra do ensaio clássico.
Dossiê Literatura – Adriano Schwartz
Organizado pelo professor de literatura contemporânea da USP, nove ensaios de jovens críticos tratam de diversas faces e questões da produção literária do pós-Segunda Guerra até hoje, no Brasil e no mundo. São eles: Athos Morais Valverde Júnior, Ellen Maria Vasconcellos, Henrique Balbi, Isabela Cordeiro Lopes, Mell Brites, Natalia Timerman, Paulo Avelino, Rafael Vaz de Souza e Wilker Sousa. Estudam, respectivamente: Ricardo Lísias, Ben Lerner, Tiago Ferro, Alejandro Zambra, Art Spiegelman, Karl Ove Knausgård,Juan José Saer,Ricardo Piglia e Georges Perec.
Após o acidente de Chernobyl, o processo de descontaminação foi iniciado por soldados apelidados de bio-robôs. Soldados enviados para morrer. Soldados que iam onde nem as máquinas poderiam ir. A radiação parava câmeras fotográficas, de vídeo, robôs e até mesmo helicópteros.
Um repórter perguntou a um bio-robô se ele sabia que ia morrer, ao que ele respondeu: “sim, a minha vida só tem valor se terminar assim”.
A Ucrânia era parte da União Soviética e a maioria dos bio-robôs era membro do Exército Vermelho.
É nesse ambiente que se passa Sem importância coletiva, novo livro da carioca Daniela Lima. A escritora já havia publicado Anatomia (Ed. Multifoco, 2012) e foi a única brasileira a ter seus textos selecionados pela prestigiosa antologia da The Buenos Aires Review (2014).
Ricardo Lísias, autor da apresentação do livro, afirma: “Como tudo é muito concentrado, o leitor não tem muito tempo para respirar. É melhor encher o pulmão antes de mergulhar em Sem importância coletiva”.
Partindo de cartas de superfície, esquemas das nuvens de contaminação, mapas geológicos do local do acidente e diagramas de arquivos científicos, o artista gráfico Fabiano Gummo interferiu nesse rico material para dar forma gráfica ao desastre, criando 6 ilustrações exclusivas para o livro.
“Viagens – da Amazônia às Malvinas” é a biografia itinerante de uma jovem idealista que encontrou lugares, pessoas e situações extraordinárias e inesperadas.
Ao trair sua promessa de silêncio biográfico, Beatriz Sarlo escreveu esses capítulos de uma aventura latino-americana. O livro foi lançado exclusivamente em e-book na Flip – Festa Literária Internacional de Paraty 2015.
Sarlo leva o leitor até tribos no coração da amazônia; ao altiplano argentino para encontrar pinturas de santos em pequenas igrejas coloniais; às minas de Oruro; bailes em festas, batizados, boleias de caminhões e noites ao relento. Passa também pelo modernismo da capital Brasília, que tanto a fascinava.
Finalmente, quarenta anos depois, uma última viagem: às ilhas Malvinas. E antes de todas essas, as primordiais e definidoras viagens da infância, com seus mistérios e descobertas.
Autobiografia? Diário de viagem? Estudo sociológico-histórico? Sempre unindo, com rara sensibilidade, narrativa e análise cultural, Sarlo nos entrega um livro que escapa a qualquer classificação tradicional de gênero.
Em “Viagens”, paisagem e intimidade se misturam através do filtro da memória para oferecer a autobiografia de uma jovem idealista e de um continente que ousava sonhar com o novo.