
50, EU?
de Zeca Camargo
ZECA CAMARGO realiza em seu primeiro livro biográfico – 50, EU? –, um mergulho na experiência de pensar e escrever sobre si mesmo. Trata-se do relato minucioso de como é a experiência de chegar aos 50 anos. Diferente de suas outras cinco obras – todas com temas relacionados ao trabalho – o livro publicado exclusivamente no formato digital é um retrato, um espelho do homem Zeca Camargo. A inspiração para escrever o que ele chama de reflexão, veio de autores como Nora Ephron e Julian Barnes, entre outros.
Já na abertura do e-book o autor mostra o bom humor e a honestidade que permeiam todo o livro, inclusive quando trata de temas delicados e íntimos. Usando a auto-crítica na dose certa, convida os leitores a acompanhá-lo em mais uma viagem: “Por isso, quando falo que estava começando a me sentir velho, não coloco nisso nenhum juízo de valor: é mais como se tivesse ganhado um novo carimbo no meu passaporte, depois de ter visitado um novo país. Islândia? Papua-Nova Guiné? Tuvalu? Já conheci todos muito bem. Mas essa “terra distante” chamada Velhice agora se apresenta como um território a ser desbravado. Pegue a enxada, digo, a bengala e siga comigo!”
Zeca conta sobre as transformações que o tempo impõe. Ele lembra que faz parte de uma geração que acreditou que viveria com 25 anos para sempre. Descreve como está lidando com a falta de fôlego, a alimentação que precisa ser saudável e as mudanças no corpo: pernas mais pesadas, a silhueta mais avantajada e a visão mais “decadente”, como ele descreve o crescente aumento do grau dos óculos. Mesmo com tantas lições de vida, ele avisa que o livro não é autoajuda e nem uma receita para enfrentar a passagem do tempo. “Não quero, nessa viagem, esmiuçar causas nem tampouco soluções para as mazelas que a idade nos traz. Você tem minha palavra que não vai encontrar aqui nem entrevistas com médicos nem sábias palavras de gurus do envelhecimento. Em compensação prometo honestidade – e uma certa graça”, avisa o autor.
R$ 14,90
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ISBN: 9788567080062
Data de publicação: 2013
Páginas: 123
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosCartas aos pósteros: Correspondência de Hilda Hilst e Mora Fuentes de Hilda Hilst, Mora Fuentes, R$ 19,90
Cartas as pósteros reúne pela primeira vez parte da correspondência entre Hilda Hilst e Mora Fuentes, ou, entre a Lacraia e o Sapo.
São 45 cartas cobrindo o longo período entre 1970 e 1990 abrindo ao leitor as dores, as alegrias, o processo de escrita e publicação, o amor e também o humor dos dois escritores; intimidade e cumplicidade.
Um retrato fragmentado de Hilst e Fuentes, extremamente autêntico e contundente.
Cartas aos pósteros sai pela primeira vez em livro nesta edição exclusivamente digital. Com organização e estabelecimento de texto do poeta e tradutor Ronald Polito.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosViagens – da Amazônia às Malvinas de Beatriz Sarlo R$ 19,90
“Viagens – da Amazônia às Malvinas” é a biografia itinerante de uma jovem idealista que encontrou lugares, pessoas e situações extraordinárias e inesperadas.
Ao trair sua promessa de silêncio biográfico, Beatriz Sarlo escreveu esses capítulos de uma aventura latino-americana. O livro foi lançado exclusivamente em e-book na Flip – Festa Literária Internacional de Paraty 2015.
Sarlo leva o leitor até tribos no coração da amazônia; ao altiplano argentino para encontrar pinturas de santos em pequenas igrejas coloniais; às minas de Oruro; bailes em festas, batizados, boleias de caminhões e noites ao relento. Passa também pelo modernismo da capital Brasília, que tanto a fascinava.
Finalmente, quarenta anos depois, uma última viagem: às ilhas Malvinas. E antes de todas essas, as primordiais e definidoras viagens da infância, com seus mistérios e descobertas.
Autobiografia? Diário de viagem? Estudo sociológico-histórico? Sempre unindo, com rara sensibilidade, narrativa e análise cultural, Sarlo nos entrega um livro que escapa a qualquer classificação tradicional de gênero.
Em “Viagens”, paisagem e intimidade se misturam através do filtro da memória para oferecer a autobiografia de uma jovem idealista e de um continente que ousava sonhar com o novo.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosSe o grão de arroz não morre: colônias de imigrantes japoneses de Masayuki Fukasawa R$ 14,90
Colônias de imigrantes japoneses: desvendando onde e como tudo começou
Em março de 1912, quatro anos depois da chegada do navio de imigrantes Kasato-maru, o fundador da colônia, Ikutaro Aoyagi fechou um contrato com o Governo Paulista na qual recebia 50 mil hectares de terra de graça com a condição de instalar um núcleo colonial. Na época, o Japão passava por uma grave crise de escassez de alimentos a ponto de ocorrerem diversas revoltas populares desencadeadas pela alta do preço do arroz. Os homens proeminentes da Era Meiji vislumbraram criar uma colônia com o objetivo de “enviar japoneses emigrantes, plantar arroz e fornecer a produção ao Japão”.
Nas eras Meiji e Taisho (1868-1926), o Japão tentou criar conexões com o mundo por meio da emigração, que é um mecanismo de cooperação internacional, mas, em 1934, o Brasil promulgou a lei que restringia a imigração a uma cota de 2% do total de ingressantes no país nos últimos 50 anos, o que na prática, fechava as portas de entrada da América do Sul aos japoneses. A pressão emigratória japonesa da época era como uma panela de pressão a alta temperatura com a válvula girando e cuspindo vapor sem parar. Toda essa energia foi se voltando para a Manchúria e o Governo Japonês promoveu a emigração para as regiões da Manchúria e Mongólia organizando Grupos de Imigrantes Armados capitaneados pelo Exército de Guangdong.
Essa foi uma grande encruzilhada da história.
Como se a chama tivesse se apagado, o interesse pela emigração ao Brasil foi se reduzindo até o ponto em que no pós-guerra, a empreitada foi praticamente esquecida dentro da história contemporânea japonesa. A deflagração do conflito do Pacífico fez os japoneses do Brasil serem perseguidos como cidadãos inimigos do Eixo, principalmente nas regiões litorâneas como Santos e Registro.
Apesar das tentativas, o plantio do arroz não era bem sucedido e os colonos passaram por sérias dificuldades. Em 1943, Torazo Okamoto pegou escondido sementes de chá preto da fábrica da Lipton no antigo Ceilão, Sri Lanka, e as trouxe até Registro, fazendo com que a região renascesse como a Capital Brasileira do Chá. Os japoneses criaram a “Capital do Chá” dentro do “Reino do Café”. Em seu auge, sete empresas competiam entre si para produzir 12 a 13 mil toneladas de chá, o que representava 85% de toda a produção nacional. O país, no entanto, perdeu competitividade internacional devido à variação do câmbio.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosMemórias de um tempo não vivido de Eliana Rocha Grátis!
Neste quase romance, a autora narra sua história familiar a partir de cartas trocadas entre seus pais durante um longo e obrigatório período de separação. Como os acontecimentos ocorreram nos primeiros quatro anos da autora – e meio século antes disso –, pode-se dizer que se trata também de um livro de quase-memória.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejos5 de 5A sabedoria do cotidiano de José Maria Herdy de Barros R$ 9,90
A sabedoria do cotidiano é uma obra autobiográfica com experiências ricas de vida, que vão motivar o leitor, fazendo-o refletir e repensar seu modo de conduzir a própria existência e de seguir suas aspirações e seus objetivos. Uma história inspiradora, plena de transformações e guinadas inteligentes e corajosas de rumos. O autor nos conta como e quando resolveu se aventurar por caminhos diferentes, alterando a direção do seu percurso e optando por se feliz, no amor e na profissão.
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