Este livro é composto de cinco ensaios, que podem ser lidos separada ou associadamente. Neles o historiador Júlio Pimentel Pinto busca os fios da história da literatura policial. “No princípio era Poe”, ensaio de abertura, propõe um panorama histórico assistemático da origem dos relatos de enigma, insistindo na primazia poeana e identificando a constituição de procedimentos e métodos investigativos compartilhados pela polícia real e por policiais imaginários.”Borges, autor de policiais” analisa a peculiaridade dos policiais borgeanos escritos na obra individual e na obra em colaboração com Adolfo Bioy Casares.”A zona indeterminada do real” busca a emergência e os deslocamentos do policial em escritos de Ricardo Piglia. “O silêncio da Sicília” discute aspectos das obras de Leonardo Sciascia e Andrea Camilleri, suas narrativas policiais ocasionalmente sem elucidação e a expressão do gênero como denúncia política. “Notas da zona de sombras” recorre ao alemão W. G. Sebald como ponto de partida para esboçar as considerações finais deste trabalho.
O colecionador de sombras
R$14,90O colecionador de sombras reúne pela primeira vez a produção do jornalista Sérgio Augusto sobre cinema. A obra chega aos leitores exclusivamente em formato digital.
“Sérgio Augusto é, até onde sei, o único filho intelectual de um estranho casal formado pelo Cahiers du Cinéma e a New Yorker.”
“Os 66 textos que agora aparecem em sua tela são reflexo, em vários sentidos, da tela à qual dedicou grande parte de uma carreira brilhante, que em quase seis décadas passou pelo melhor do jornalismo brasileiro, dos jornais e revistas mainstream aos momentos heroicos e decisivos do Opinião e do Pasquim.”
“Assim arrumados em livro, estes ensaios publicados no Estado de S. Paulo entre 2001 e 2015 formam uma espécie de autobiografia intelectual e sentimental do jovem que ao ler uma crítica de Moniz Vianna decidiu: “‘É isto que eu quero ser na vida’. Ou seja, ser capaz de assistir a um filme e depois escrever uma porção de coisas inteligentes a seu respeito”. Um projeto que, como se viu e verá aqui, saiu melhor do que a encomenda.”
Trechos do prefácio inédito, por Paulo Roberto Pires.
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