
Cisco
de Gregory Haertel, Katherine Funke, Melanie Peter, Paulino Júnior, Priscila Lopes,Cinco breves narrativas inéditas de cinco destaques da prosa catarinense num e-book exclusivo e gratuito. Com textos de Gregory Haertel, Katherine Funke, Melanie Peter, Paulino Júnior e Priscila Lopes, Cisco é uma mostra da produção contemporânea.
O e-book é uma ação do V Festival Nacional do Conto.
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ISBN: 9788584740550
Data de publicação: 2014
Páginas: 20
Organizador: Carlos Henrique Schroeder
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosTranseunte de Marilda Jardim R$ 14,90
A convivência com pessoas de várias partes do mundo pode ser considerada a razão principal para ter escrito “Transeunte” que pode ser visto como ficcional, se considerarmos que foi escrito por alguém do sexo feminino, mas trata-se de um relato feito em primeira pessoa por um transexual masculino. História real? Pouco importa.
A empatia, mais que outro sentimento foi o que a levou a escrever sobre um assunto que até hoje é visto com reservas, por preconceito e ignorância.
A autora não entra no mérito de definir cientificamente a transexualidade. Aqui trata-se simplesmente de mostrar o lado humano do personagem. Normalmente julgamos e condenamos tudo o que foge ao padrão da dita “normalidade”. Colocamos um rótulo na pessoa e a tratamos de acordo com esse rótulo. O número de suicídios e assassinatos de transexuais no mundo todo é alarmante. Em muitos países, e o Brasil felizmente esta incluído, realizam-se cirurgias para mudança de sexo, tal a seriedade do assunto.
Este livro é dedicado a essas pessoas que carregam dentro de si esse estigma, mas também é dedicado àqueles outros que julgam, que desdenham, que maltratam, para que talvez possam repensar suas atitudes.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosNem parece que acontece de Olga Curado R$ 11,90
Neste livro surpreendente, Olga Curado junta retalhos de conversas casuais em circunstâncias aparentemente comuns do dia a dia. São relatos que vão do chocante ao absurdo, do assassinato do marido traidor ao encontro de velhinhas com vampiros, construídos na forma do diálogo. Porém, nesta obra nada é óbvio. Uma espécie de “vida como ela é” se descortina aos poucos conforme atravessamos as camadas de situações inesperadas que vão sendo costuradas num cotidiano cheio de humor desconcertante.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosL’Ascension, O sia, O Cristal do Milagre chinês de Luciano Garcez R$ 5,90
No desconcertante L´Ascension, O Sia, O Cristal Do Milagre Chinês, o quarto livro do poeta, compositor e dramaturgo Luciano Garcez (ABC, 1972), temos uma espécie de sátira em forma de diálogo platônico, misturada à poesia, à pop-art-naïf involuntária que a internet gera (os memes, os Selfies) e à música (absolutamente indefinida em seu estilo). A obra carrega em si, nas suas 47 páginas, talvez a suma irrequieta da Poética de Garcez, que está em, obstinadamente, transgredir gêneros artísticos, estilos conformados e as linguagens, elas e nelas mesmas – trabalhar “a mão livre” (sem crase), borrando qualquer contorno diccional possível. Para Armando Lobo, “Garcez junta os estilhaços da pós-modernidade, dando um sentido profundo a eles, porque não visível – apesar de claramente perceptível”. Seu ofício de “desmanche” e “recomposição” se dá, assim, não apenas no âmbito formal – deste ou daquele experimentalismo mais em voga – mas dentro dos próprios conceitos que a obra comenta, isto é, do conteúdo dela em si. No dizer de Marcelo Tápia sobre o modus literandi do poeta-músico, haveria nele um procurado “(…) caos que almeja transformar-se por si só em esfera musical, mas insiste em permanecer no plano da palavra entreouvida, do pensamento entrecortado, da paisagem fragmentada, do tempo descontínuo – este procura transcorrer no fluxo do discurso, que, no entanto, quebra-se na condição ilógica de sua natureza transitória, interrupta, afeita à relativização dos espaços (…)”. Espaços sem pesos só para, depois, na des-obra em questão, vermos um tanto surpresos a aparição derrisória e improvável de Olavo de Carvalho, se despregando de um Gramsci muito venerável, ao som do “Canto da Sereia Espartana Sobre a Pedra de Âmbar”, que terminará num coral, com partitura inclusa, a quatro vozes, onde Hölderlin é adulterado sem remorsos como mercadoria paraguaia – de onde só poderemos concluir assim, e juntos com Mariana L. Löhnhoff, no prefácio do livro, que: “(…) Não adivinhamos sequer qual o objetivo do autor ao escrever – e descrever – suas personagens e sua obra. Apenas ouvimos ecos reduzidos da realidade nesta outra “sobrevida” literária, numa suposta transposição carnavalizada, e implacável, dela, a realidade.”
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosPor que os loucos escrevemos livros tão bons? de Tiago Franco R$ 14,90
“Gostei muito da ideia desse engolidor de vogais… estupenda!”
José Castello“Gostei muito de Por que os loucos pela originalidade, pelo seguro domínio da forma, pela superposição de realidade e ficção, e pela temática.”
Moacyr ScliarPor que os loucos escrevemos livros tão bons reúne quinze contos começando por um exercício narrativo cuja forma se assemelha ao tema subjacente a todas as narrativas do livro: o duplo. “O engolidor de vogais”, o primeiro conto, leva ao extremo a demanda por inovação de uma literatura que se autodenomina pós-moderna, erigindo em torno do personagem um muro de isolamento e alienação, que só faz afastá-lo dos potenciais leitores. “Wall Street Journal” é o diário íntimo de um escritor que encontra na doença mental um alívio para sua recusa em escrever, vítima de um misterioso mal cuja semelhança com o Bartleby de Melville parece perturbá-lo. “A pedra”, “O autista literal” e “Writer´s block”, cada um a sua maneira, descrevem escritores em situações-limite com o fazer literário e as saídas, ou melhor, os impasses que encontraram para dar sentido ao inominável em suas obras. “Ks”, “O caso Borges”, “O inconsciente de Schmitz” e “Maupassant” ficcionalizam a biografia de escritores como Kafka e Svevo a fim de examinar as relações entre loucura e escrita literária.
Na verdade, desde a primeira narrativa, passando pelo conto que dá título ao livro, espelho da vida e da obra do dramaturgo Qorpo-Santo, até “Interimário”, recorte biográfico nada lisonjeiro sobre o Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, o que mais chama atenção é o domínio da narrativa, cuja estrutura parece ter sido criada na medida certa para abarcar a superposição de realidade e ficção contidas nesses contos que se aproximam do absurdo da condição humana.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosDinâmica da evaporação de corpos sólidos de Alexandre Boide R$ 9,90
São Paulo, primeira metade da década de 90. Surge uma pedra no meio do caminho. O crack está espalhado pelo centro e pelas periferias, modificando o panorama do comércio e do uso de drogas ilegais. Para os usuários, a velocidade do mundo se acelera: o efeito é rápido e explosivo, e o sequestro do cotidiano é implacável. Para a cidade, o extenso vocabulário do submundo ganha novas entradas: uma cracolândia produzindo legiões de zumbis, que se deslocam por cenários pós-apocalípticos. Para Ricá, a entrega da rotina ao automatismo de baixo custo da pedra é uma experiência abortada, uma simples lembrança. Mas, vinte anos depois, as reverberações vêm à tona de forma avassaladora, e ele se vê obrigado a mergulhar nos escombros da memória para reconstituir sua idade da pedra. Quando tudo o que fazia obedecia à dicotomia do descolar-e-usar, quando o valor de uma mercadoria era medido por sua capacidade de se converter em pedrinhas amareladas embrulhadas em papel alumínio. Quando o que determinava suas ações era a dinâmica da evaporação daqueles pequenos corpos sólidos.
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