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Metáforas do tempo: a grande noite

ISBN: 9788584740598

Talvez a vida seja curta ou longa demais; e sua linearidade fria comece a se confundir, daí onde era metal e pedra, surge, raízes, ramos e bulbos. Das certezas ao vácuo. Assim se reconfigura aquilo que chamamos de realidade e se reconfigura, formando uma nova teia de sentido. De repente, o que tanto prezávamos se esvai e o sentimento de perda se conforta ao nosso lado.

Qual a novidade?

A obra de Pedro da Mota Pereira, Metáforas do tempo: a grande noite, está prenhe dessas questões, porém não pretende respondê-las. Por vezes as amplificam até torná-las insuportáveis. Cumpre assim um dos destinos da arte: ir contra a reificação humana.

Num de seus poemas, o autor nos oferece um olhar privilegiado sobre trabalhadores de um porto qualquer, congela o tempo, e vemos gotas d’agua evaporando (em suas palavras: …se esvaindo). Imediatamente retornamos desta perspectiva de olhar onisciente e caímos… (como o tombo do anjo divino?), sobre nossa própria vida. O eu lírico, assim nos convida a nos dar outra chance.

Dotado de humanismo marcante, Metáforas do tempo: a grande noite, é orgânico – ainda que digital – e tem grandes requisitos para se tornar livro de cabeceira de seus leitores.

Talvez a vida seja curta ou longa demais; e sua linearidade fria comece a se confundir, daí onde era metal e pedra, surge, raízes, ramos e bulbos. Das certezas ao vácuo. Assim se reconfigura aquilo que chamamos de realidade e se reconfigura, formando uma nova teia de sentido. De repente, o que tanto prezávamos se esvai e o sentimento de perda se conforta ao nosso lado.

Qual a novidade?

A obra de Pedro da Mota Pereira, Metáforas do tempo: a grande noite, está prenhe dessas questões, porém não pretende respondê-las. Por vezes as amplificam até torná-las insuportáveis. Cumpre assim um dos destinos da arte: ir contra a reificação humana.

Num de seus poemas, o autor nos oferece um olhar privilegiado sobre trabalhadores de um porto qualquer, congela o tempo, e vemos gotas d’agua evaporando (em suas palavras: …se esvaindo). Imediatamente retornamos desta perspectiva de olhar onisciente e caímos… (como o tombo do anjo divino?), sobre nossa própria vida. O eu lírico, assim nos convida a nos dar outra chance.

Dotado de humanismo marcante, Metáforas do tempo: a grande noite, é orgânico – ainda que digital – e tem grandes requisitos para se tornar livro de cabeceira de seus leitores.

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