
Nem parece que acontece
de Olga CuradoNeste livro surpreendente, Olga Curado junta retalhos de conversas casuais em circunstâncias aparentemente comuns do dia a dia. São relatos que vão do chocante ao absurdo, do assassinato do marido traidor ao encontro de velhinhas com vampiros, construídos na forma do diálogo. Porém, nesta obra nada é óbvio. Uma espécie de “vida como ela é” se descortina aos poucos conforme atravessamos as camadas de situações inesperadas que vão sendo costuradas num cotidiano cheio de humor desconcertante.
R$ 11,90
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ISBN: 9788584741359
Data de publicação: 2017
Páginas: 110
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosO Espaço, O Tempo, A Morte de Luiz Carlos Gottsfritz R$ 11,90
O que é o tempo? O que é o espaço? O que é a morte? As respostas a estas três perguntas intrigantes permeiam o romance de Luiz Gottsfritz, que nos leva a pensar sobre o que é importante na nossa existência. O livro conta a história de três personagens principais que se relacionam e fala sobre a busca pela espiritualidade, enquanto revela algumas armadilhas do mundo material, devaneios, amores e também experiências vividas pelo autor, que há mais de 30 anos também busca o equilíbrio entre o material e o imaterial. Em uma ficção, com linguagem simples e leve, o autor aborda temas como realidades e irrealidades, sonhos e premonições, no caminho da busca do espiritual.
Para nos fazer conhecer os mistérios da sabedoria hinduísta e também falar sobre a “ilusão de Maya” – a grande manipuladora do tempo e do espaço –, Gottsfritz conta a história das personagens principais: Janice, Ramon e Mateus. Os três estão em momentos diferentes da busca pela espiritualidade e do contato próximo a um Ser iluminado. Histórias de amor e paixão se misturam com a dedicação e devoção do discípulo, enquanto o leitor conhece a vida e o dia a dia dos protagonistas.
Este livro tem a ousadia de falar sobre temas profundos e intrigantes sem abrir mão de uma narrativa envolvente, em estilo simples e direto.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosTranseunte de Marilda Jardim R$ 14,90
A convivência com pessoas de várias partes do mundo pode ser considerada a razão principal para ter escrito “Transeunte” que pode ser visto como ficcional, se considerarmos que foi escrito por alguém do sexo feminino, mas trata-se de um relato feito em primeira pessoa por um transexual masculino. História real? Pouco importa.
A empatia, mais que outro sentimento foi o que a levou a escrever sobre um assunto que até hoje é visto com reservas, por preconceito e ignorância.
A autora não entra no mérito de definir cientificamente a transexualidade. Aqui trata-se simplesmente de mostrar o lado humano do personagem. Normalmente julgamos e condenamos tudo o que foge ao padrão da dita “normalidade”. Colocamos um rótulo na pessoa e a tratamos de acordo com esse rótulo. O número de suicídios e assassinatos de transexuais no mundo todo é alarmante. Em muitos países, e o Brasil felizmente esta incluído, realizam-se cirurgias para mudança de sexo, tal a seriedade do assunto.
Este livro é dedicado a essas pessoas que carregam dentro de si esse estigma, mas também é dedicado àqueles outros que julgam, que desdenham, que maltratam, para que talvez possam repensar suas atitudes.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosPor que os loucos escrevemos livros tão bons? de Tiago Franco R$ 14,90
“Gostei muito da ideia desse engolidor de vogais… estupenda!”
José Castello“Gostei muito de Por que os loucos pela originalidade, pelo seguro domínio da forma, pela superposição de realidade e ficção, e pela temática.”
Moacyr ScliarPor que os loucos escrevemos livros tão bons reúne quinze contos começando por um exercício narrativo cuja forma se assemelha ao tema subjacente a todas as narrativas do livro: o duplo. “O engolidor de vogais”, o primeiro conto, leva ao extremo a demanda por inovação de uma literatura que se autodenomina pós-moderna, erigindo em torno do personagem um muro de isolamento e alienação, que só faz afastá-lo dos potenciais leitores. “Wall Street Journal” é o diário íntimo de um escritor que encontra na doença mental um alívio para sua recusa em escrever, vítima de um misterioso mal cuja semelhança com o Bartleby de Melville parece perturbá-lo. “A pedra”, “O autista literal” e “Writer´s block”, cada um a sua maneira, descrevem escritores em situações-limite com o fazer literário e as saídas, ou melhor, os impasses que encontraram para dar sentido ao inominável em suas obras. “Ks”, “O caso Borges”, “O inconsciente de Schmitz” e “Maupassant” ficcionalizam a biografia de escritores como Kafka e Svevo a fim de examinar as relações entre loucura e escrita literária.
Na verdade, desde a primeira narrativa, passando pelo conto que dá título ao livro, espelho da vida e da obra do dramaturgo Qorpo-Santo, até “Interimário”, recorte biográfico nada lisonjeiro sobre o Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, o que mais chama atenção é o domínio da narrativa, cuja estrutura parece ter sido criada na medida certa para abarcar a superposição de realidade e ficção contidas nesses contos que se aproximam do absurdo da condição humana.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosL’Ascension, O sia, O Cristal do Milagre chinês de Luciano Garcez R$ 5,90
No desconcertante L´Ascension, O Sia, O Cristal Do Milagre Chinês, o quarto livro do poeta, compositor e dramaturgo Luciano Garcez (ABC, 1972), temos uma espécie de sátira em forma de diálogo platônico, misturada à poesia, à pop-art-naïf involuntária que a internet gera (os memes, os Selfies) e à música (absolutamente indefinida em seu estilo). A obra carrega em si, nas suas 47 páginas, talvez a suma irrequieta da Poética de Garcez, que está em, obstinadamente, transgredir gêneros artísticos, estilos conformados e as linguagens, elas e nelas mesmas – trabalhar “a mão livre” (sem crase), borrando qualquer contorno diccional possível. Para Armando Lobo, “Garcez junta os estilhaços da pós-modernidade, dando um sentido profundo a eles, porque não visível – apesar de claramente perceptível”. Seu ofício de “desmanche” e “recomposição” se dá, assim, não apenas no âmbito formal – deste ou daquele experimentalismo mais em voga – mas dentro dos próprios conceitos que a obra comenta, isto é, do conteúdo dela em si. No dizer de Marcelo Tápia sobre o modus literandi do poeta-músico, haveria nele um procurado “(…) caos que almeja transformar-se por si só em esfera musical, mas insiste em permanecer no plano da palavra entreouvida, do pensamento entrecortado, da paisagem fragmentada, do tempo descontínuo – este procura transcorrer no fluxo do discurso, que, no entanto, quebra-se na condição ilógica de sua natureza transitória, interrupta, afeita à relativização dos espaços (…)”. Espaços sem pesos só para, depois, na des-obra em questão, vermos um tanto surpresos a aparição derrisória e improvável de Olavo de Carvalho, se despregando de um Gramsci muito venerável, ao som do “Canto da Sereia Espartana Sobre a Pedra de Âmbar”, que terminará num coral, com partitura inclusa, a quatro vozes, onde Hölderlin é adulterado sem remorsos como mercadoria paraguaia – de onde só poderemos concluir assim, e juntos com Mariana L. Löhnhoff, no prefácio do livro, que: “(…) Não adivinhamos sequer qual o objetivo do autor ao escrever – e descrever – suas personagens e sua obra. Apenas ouvimos ecos reduzidos da realidade nesta outra “sobrevida” literária, numa suposta transposição carnavalizada, e implacável, dela, a realidade.”
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosO primeiro cigarro de Luisandro de Souza R$ 11,90
Um grupo de amigos experimenta o primeiro cigarro e agora quer mais (O primeiro cigarro); outro grupo de amigos descobre o corpo e a sexualidade (Nelson). Assim como esses dois, os outros contos do livro lidam com situações da adolescência, da juventude e do início da vida adulta. Alguns são narrados de forma até inocente, enquanto outros são mais crus e tentam expor as dificuldades de crescer, sem romantizar a infância ou a pré-adolescência.
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