
À beira do abismo as árvores são azuis
de Olga CuradoSão 75 poemas curtos que falam do sofrimento e das breves alegrias de uma relação amorosa. A imagem das árvores azuis, aquelas que ficam distantes, com o verde das folhas tingido pela névoa de uma fria manhã de inverno – como um amor que não se realiza.
Em alguns momentos, a autora brinca com uma felicidade que…
R$ 14,90
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ISBN: 9788584742059
Data de publicação: 2018
Páginas: 88
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosCerejas azuis da meia noite de Marisa Sevilha Rodrigues R$ 9,90
O eu lírico da poética de Marisa Sevilha Rodrigues fala dos sentimentos e dos sentidos femininos, e espargem sensualidade em seus poemas. A nudez que se declara abertamente na poética sevilhana é a pele que se despe do desnecessário, para ficar apenas com o que importa verdadeiramente, o sentir mais profundo:
“Se o tempo não fosse tão ardil,
ficaríamos com nossas rugas
a entabular conversas íntimas”.Suas delícias do prazer erótico são tão generosas com seu leitor, que se entrega às fantasias de amor, de encantos e feitiços. Mas, que ele não se deixe enganar por esse canto de sereia, pois inevitavelmente, será arrastado para outras experiências, bem mais intensas, como a dor física e moral, a traição, e a experiência da perda ou da morte.
Enfim, na antessala de Cerejas Azuis da Meia Noite está o gozo, mas as portas do sofrimento também se abrirão lá pelas tantas do livro, pois os poemas sevilhanos não estão livres da pobre condição humana. Assim é o destino de todo homem sobre a terra.
Um destino impregnado de ventura e desventura, tão bem captado e transformado em versos por essa poeta sensível ao que existe de mais recôndito e terrível nas nossas almas.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosAFOGADO – fragmentos nos olhos: o mar de Renato Silva R$ 9,90
Afogado – Fragmentos nos olhos: o mar é o resumo de um náufrago na alma onde todas as coisas parecem doer. É um terremoto e uma devastação surreal de sentimentos. Mas é também um romance no escuro, uma luz no azul, um tombo. Sobretudo amante.
Do outro lado a morte, o luto, Deus gritando no pé do ouvido. O duplo. O livro se destaca por ser dividido em três partes e ao mesmo tempo, ser um só.
Tocante, intenso, Renato Silva atravessa a linha do delírio. E nos leva junto com ele, em êxtase.
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosUma trincheira entre o mar e os paralelepípedos de Jonathan Constantino R$ 9,90
As apresentações são sempre de grandes dificuldades: pressupõem a mediação do outro sobre o objeto de forma escancarada, e com ele os juízos de valor, o gosto, a formação e a trajetória. Fica a encargo do outro, mostrar ou não, e quais e como são os cômodos da casa, o que vai pra debaixo do tapete e qual será o bibelô da mesinha de centro da sala.
Não se pode negar a inevitável parcialidade que todos nós leitores temos, mas cá está tentando-se configurar a apresentação do presente livro. Dividido em seis distintas partes, basicamente ordenadas pelo próprio cotidiano e o esgarçar da vida atuam dentro daquilo que se denomina por novíssima literatura brasileira marcada pela presença dos elementos do cotidiano, abandono da pesquisa antropológica, produção individual, bem como a circulação em circuitos menores que abandonam, negam e debocham da “Sagração Acadêmica”, centrando-se no correr da própria vida, das relações e circunstancias.
São os espólios do cotidiano, assinalados pelo próprio autor que se fazem presentes nas páginas a seguir: escrever e ser lido torna-se a experiência performática, o lançamento ao mundo, a sedimentação lírica da vida moderna que se projeta, se debate e se quer contínua. Já diziam os marujos que tatuavam andorinhas a cada mil léguas percorridas: al mare!
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosL’Ascension, O sia, O Cristal do Milagre chinês de Luciano Garcez R$ 5,90
No desconcertante L´Ascension, O Sia, O Cristal Do Milagre Chinês, o quarto livro do poeta, compositor e dramaturgo Luciano Garcez (ABC, 1972), temos uma espécie de sátira em forma de diálogo platônico, misturada à poesia, à pop-art-naïf involuntária que a internet gera (os memes, os Selfies) e à música (absolutamente indefinida em seu estilo). A obra carrega em si, nas suas 47 páginas, talvez a suma irrequieta da Poética de Garcez, que está em, obstinadamente, transgredir gêneros artísticos, estilos conformados e as linguagens, elas e nelas mesmas – trabalhar “a mão livre” (sem crase), borrando qualquer contorno diccional possível. Para Armando Lobo, “Garcez junta os estilhaços da pós-modernidade, dando um sentido profundo a eles, porque não visível – apesar de claramente perceptível”. Seu ofício de “desmanche” e “recomposição” se dá, assim, não apenas no âmbito formal – deste ou daquele experimentalismo mais em voga – mas dentro dos próprios conceitos que a obra comenta, isto é, do conteúdo dela em si. No dizer de Marcelo Tápia sobre o modus literandi do poeta-músico, haveria nele um procurado “(…) caos que almeja transformar-se por si só em esfera musical, mas insiste em permanecer no plano da palavra entreouvida, do pensamento entrecortado, da paisagem fragmentada, do tempo descontínuo – este procura transcorrer no fluxo do discurso, que, no entanto, quebra-se na condição ilógica de sua natureza transitória, interrupta, afeita à relativização dos espaços (…)”. Espaços sem pesos só para, depois, na des-obra em questão, vermos um tanto surpresos a aparição derrisória e improvável de Olavo de Carvalho, se despregando de um Gramsci muito venerável, ao som do “Canto da Sereia Espartana Sobre a Pedra de Âmbar”, que terminará num coral, com partitura inclusa, a quatro vozes, onde Hölderlin é adulterado sem remorsos como mercadoria paraguaia – de onde só poderemos concluir assim, e juntos com Mariana L. Löhnhoff, no prefácio do livro, que: “(…) Não adivinhamos sequer qual o objetivo do autor ao escrever – e descrever – suas personagens e sua obra. Apenas ouvimos ecos reduzidos da realidade nesta outra “sobrevida” literária, numa suposta transposição carnavalizada, e implacável, dela, a realidade.”
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Produto adicionado! Ver lista de desejosEsse produto já se encontra na sua lista de desejos! Ver lista de desejosÂngulo de guinada de Ben Lerner R$ 19,90
Ângulo de guinada é um livro de poesia incomum. Mescla de reflexão filosófica sobre a mercantilização do espaço público, prosa sobre o valor da arte contemporânea, sequências líricas e poesia experimental.
Ben Lerner – um dos mais criativos autores de sua geração – investiga o destino do espaço e do discurso públicos, e como as tecnologias de visualização – fotos aéreas em especial – criam em nossa cultura uma imagem de si própria; uma imagem espetacular.
Lerner faz parte de uma geração assombrada pela ideologia da Guerra ao Terror. Política, tecnologia e a construção de discursos e imagens são temas urgentes que não escapam ao olhar nada previsível deste instigante artista.
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