A ideia de escrever sobre psicanálise é antiga. O meu desejo era o de compartilhar com os colegas um tipo de experiência pouco usual entre nós, ou seja, falar de modo coloquial sobre o fazer psicanalítico. Interessava-me também levar o assunto para fora de nosso campo, abrir fronteiras a pessoas interessadas, mas não afeitas à linguagem técnica.
A vida dos pinguins
R$9,90Estes pinguins de Airton Paschoa parecem aves, bichos, mas são humanos – especialmente humanos, fundamentalmente humanos, que é o que de fato interessa – aparentemente provenientes dos cronópios e famas de Júlio Cortázar e dos bichos-humanos subterrâneos nascidos de Kafka, mas talvez de outras origens, que falam de uma humanidade nos limites do quase nada, mas falam de si e de nós todos. Trata-se de uma fala de mínimos limites, de mínimos argumentos ou constatações, um mundo semifalante, como se a palavra…
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