Libreto do álbum Deus devolve o revolver reúne 16 poemas inéditos de Régis Bonvicino. Nas palavras do crítico Alcir Pécora, que assina o prefácio, são “poemas de mastigar pedras – não as dos agrestes, como as de Cabral, ou as de ferro, como as de Drummond, mas é óbvio que o construtivismo do primeiro, como o desengano lírico do segundo são um legado decisivo para a poesia de Régis. Poemas de mastigar ruínas dos centros das grandes cidades brasileiras, de que São Paulo é o exemplo por antonomásia, tendo por centro os seus acampamentos ubíquos de lumpens, cuja figura mais desamparada e fora de controle, mais impossível de assimilar à vida civil, é o noia”.
Banho-maria
R$9,90Nas águas de Ver navios (2007), este livro acolhe a mesma diversidade de formas breves. Os escritos (ao autor repugna a palavra “textos”) vão desde contos e crônicas, passando por poemas piadas ou poemas em prosa, até poemas tout court, sem prosa. O diálogo com Ver navios não é apenas genérico. Assim, “Fantasia coral” replica “A truta” schubertiana do outro livro…
O que talvez não se reproduz inteiramente é o estado de espírito do eu lírico-narrativo. À semelhança do primo mais velho…
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