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Jogos ben(ditos) e folias (mal)ditas

ISBN: 9788584741601

“O leitor que degusta os deliciosos e riquíssimos contos deste livro de Katia Gerlach provavelmente vai também comprar pão na padaria, ir à uma casa de campo, voltar à infância e viver experiências nunca dantes vividas, tudo sem sair do lugar físico.

É que o corpo aparentemente inerte está, na verdade, flutuando por passagens e paisagens que lhes dão a possibilidade da presença simultânea. A física quântica pode lhe provar isso. E é exatamente com as vicissitudes do mesmo espaço-tempo que Katia magistralmente joga em seus contos.

Seus personagens, ordinários para o cotidiano, mas extremamente viajantes e profundos para a literatura, nunca estão no mesmo lugar, mesmo quando a ação parece única. O fio condutor de suas histórias não é reto, nem se apega à lógica, assim como nosso cérebro e nossas vivências. Mas o trunfo de Katia, e sua assinatura mais peculiar, é brincar com o vaivém de modo a não fazer o leitor perder a história de vista.

Katia transcende o cotidiano e conecta a alma humana ao concreto da rua, que acaba pulsando, como neste trecho “Vera morava no batimento retangular que cobria o quarteirão inteiro, onde tombavam pedras sobre pedras como condenação”. E dá de presente aos seus personagens a opção de estar sem estar, esta que todos nós desejamos durante as formalidades diárias: “Sem cumprimentá-lo, a militante quis fazer-se transparente na sua intimidade”.

As construções narrativas aqui são poéticas sem serem pedantes; são simples sem serem simplórias e mostram o domínio literário de uma artista que não só escreve com refino espontâneo, como também nos presenteia com ilustrações alegres e intensas.

Katia Gerlach respira literatura e sua literatura exala muitas vidas. São vidas que saltam das folhas deste livro, as quais, sem pestanejar, convido ao leitor inalar, porque estes contos, com crônicas enxertadas, engrandecem nossos espíritos e nos dão asas que quebram as parcas linearidades do ilógico cotidiano.

Para o Ben e para o Mal. ” (Thiago Mourão )

“O leitor que degusta os deliciosos e riquíssimos contos deste livro de Katia Gerlach provavelmente vai também comprar pão na padaria, ir à uma casa de campo, voltar à infância e viver experiências nunca dantes vividas, tudo sem sair do lugar físico.

É que o corpo aparentemente inerte está, na verdade, flutuando por passagens e paisagens que lhes dão a possibilidade da presença simultânea. A física quântica pode lhe provar isso. E é exatamente com as vicissitudes do mesmo espaço-tempo que Katia magistralmente joga em seus contos.

Seus personagens, ordinários para o cotidiano, mas extremamente viajantes e profundos para a literatura, nunca estão no mesmo lugar, mesmo quando a ação parece única. O fio condutor de suas histórias não é reto, nem se apega à lógica, assim como nosso cérebro e nossas vivências. Mas o trunfo de Katia, e sua assinatura mais peculiar, é brincar com o vaivém de modo a não fazer o leitor perder a história de vista.

Katia transcende o cotidiano e conecta a alma humana ao concreto da rua, que acaba pulsando, como neste trecho “Vera morava no batimento retangular que cobria o quarteirão inteiro, onde tombavam pedras sobre pedras como condenação”. E dá de presente aos seus personagens a opção de estar sem estar, esta que todos nós desejamos durante as formalidades diárias: “Sem cumprimentá-lo, a militante quis fazer-se transparente na sua intimidade”.

As construções narrativas aqui são poéticas sem serem pedantes; são simples sem serem simplórias e mostram o domínio literário de uma artista que não só escreve com refino espontâneo, como também nos presenteia com ilustrações alegres e intensas.

Katia Gerlach respira literatura e sua literatura exala muitas vidas. São vidas que saltam das folhas deste livro, as quais, sem pestanejar, convido ao leitor inalar, porque estes contos, com crônicas enxertadas, engrandecem nossos espíritos e nos dão asas que quebram as parcas linearidades do ilógico cotidiano.

Para o Ben e para o Mal. ” (Thiago Mourão )

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